A análise de crédito e a análise de risco são dois instrumentos utilizados, principalmente, em processos administrativos empresariais.
O objetivo geral desses procedimentos é a promoção da segurança da instituição e dos seus colaboradores.
Entretanto, apesar de serem coirmãs, por assim dizer, esses dois tipos de análise não são a mesma coisa. E justamente por saber disso, criamos esse artigo.
Ao longo desse conteúdo você vai entender qual é a diferença entre análise de crédito e análise de risco, além de saber como funciona cada procedimento individualmente.
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O que é uma análise de crédito?
Entende-se por análise de crédito um processo de aferição das condições financeiras de determinada pessoa, seja ela jurídica ou física.
Nesse processo, são analisadas as transações financeiras que a pessoa fez em determinado período de tempo, seja meses, anos ou até décadas.
O objetivo é, por meio desses dados financeiros pessoais, determinar se a pessoa tem condições para assumir novas dívidas atualmente (se tem capacidade de pagamento) e se tem um bom histórico.
A análise de crédito é solicitada por empresas, bancos e outras instituições que desejam evitar calotes e problemas futuros com maus pagadores.
Em geral, os órgãos de proteção ao crédito, a saber o SPC e o Serasa, são as principais fontes de informação utilizadas na realização dessas análises.
O que é uma análise de riscos?
Diferente da análise de crédito, a análise de risco é um processo mais abrangente, complexo e profundo, que analisa bem mais que apenas a concessão de crédito à determinada pessoa.
Geralmente, a análise de risco é um procedimento adotado por empresas que querem identificar, mitigar e propor soluções para eventuais problemas.
Aqui, o foco não são apenas transações financeiras, mas sim toda e qualquer situação que figure como uma ameaça a aquela organização e que fuja do seu planejamento.
Como exemplo, uma empresa que possui imóveis pode focar parte de uma análise de riscos na procurar falhas estruturais que venham a colocar a integridade desses bens em cheque.
Por outro lado, uma seção importante de quase toda análise de riscos são as análises de ordem financeira, como a de crédito.
Afinal, nenhuma empresa quer correr riscos de tomar calotes dos seus clientes ou de uma hora para a outra se ver em apuros fiscais, por exemplo.
Portanto, podemos concluir de forma resumida que a análise de riscos é um método de prevenção, controle e planejamento de organizações, sejam elas públicas ou privadas.
Qual é a diferença entre os dois tipos de análise?
As diferenças entre análise de risco e análise de crédito já estão consideravelmente postas à essa altura do nosso artigo.
Como citamos anteriormente, a análise de crédito é um procedimento que visa diminuir a inadimplência através de um estudo criterioso do perfil financeiro de determinada pessoa.
Já a análise de riscos, é um método geralmente utilizado por empresas e instituições públicas que têm como objetivo afastar toda e qualquer ameaça ao seu bom funcionamento.
Com isso, repetindo o que já foi dito anteriormente, podemos apontar como principal diferença entre esses dois tipos de análises a sua abrangência e profundidade, que é bem maior na análise de riscos.
Como a análise de crédito e a análise de risco se complementam?
A simbiose criada entre a análise de crédito e a análise de risco começa em uma finalidade comum entre as duas: manter a ordem, principalmente em empresas.
Em muitas situações uma análise está diretamente relacionada à outra, criando um contexto de controle em todas as frentes.
Portanto, podemos afirmar que não adianta se empenhar em uma análise de crédito sem fazer uma análise de riscos ampla, e vice-versa.
Afinal, no âmbito empresarial existem diversos pontos de vulnerabilidade que merecem uma atenção especial e um bom planejamento para conter as várias possíveis ameaças.